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Ela dizia que eu deveria me portar como uma mocinha delicada — o que era difícil, porque sempre fui a mais alta e menos discreta da classe. Fora de casa, eu era mandona e briguenta. Ela, por sua vez, também reproduzia a rigidez com que foi criada pela minha avó — dura e controladora quanto ela. Aos 13 anos, arranjei o primeiro namorado, da minha idade. Depois de dois anos, conseguimos driblar o cerco dos nossos pais e fizemos amor.
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E tampouco a vida que levava muitos anos antes, quando nunca havia saliente de sua cidade natal e travava uma batalha consigo própria para livrar-se de um emprego entediante e encontrar o seu lugar no mundo. As coisas mudaram tanto que Daniela aqui é Dommenique Luxor, uma das poucas mulheres a trabalhar como dominadora profissional no Brasil. A seguir, os detalhes picantes da entrevista exclusiva. Deixe a vergonha de lado e fique benefício à vontade! Minha personalidade é desse jeito e eu só tinha afinidades com homens submissos. MC: Como eles agiam? Na época, estava superinsatisfeita com meu trabalho, em um banco, e tentava me encontrar. Descobri que a atividade é comum em países da Europa, mas no Brasil é quase inexistente. MC: Em algum momento se questionou moralmente sobre se assumir uma dominadora profissional?